sexta-feira, 30 de julho de 2010

The Card Player

The Card Player
Ano 2004
Direção: Dario Argento

Não é incrível assistir a este filme?
Lógico, desde o primeiro instante, sabemos que o assassino é alguém de dentro da polícia. E como se assemelha com o que estamos vivendo. Os vícios de jogos e as mulheres sequestradas. Tanta semelhança. Mas no fim, o mocinho, ou neste caso, a mocinha, sempre sobrevive. E o malvado que achava que podia se safar no jogo, com toda a sua experiência nas cartas se deu mal.

Ontem, eu estava vendo um programa na TV (sim, eu estava), que tratava da rotina da polícia. O programa mostra a rotina dos policiais em São Paulo. Em determinada parte do programa, eles receberam uma denúncia de uma mãe que não aguentava mais o filho que só se drogava e agora, estava ficando violento e agredia a mulher com xingamentos, ainda não fisicamente. Enfim, os policiais ficaram conversando com o homem por cerca de 30 minutos em sua casa. Falando que tinha que ir pra uma clínica (aliás, a mãe ainda estava pagando 10 mil reais para uma clínica do qual o cara fugiu...), tinha que se tratar e não podia ser agressivo com a mãe. O homem ouvia tudo dos policiais com a maior paciência. Em nenhum momento foi agressivo. E pareceu até cooperativo.  O fato é que 10 minutos depois que os policiais saíram da casa da senhora e do homem que se drogava, eles tiveram  que voltar. Pois o homem tinha um registro na polícia e constava como "procurado". Ele tinha saído num indulto, provável feriado que teve e simplesmente não voltou mais.
Como é que o cara sai de um indulto vai para a casa (sim, ele foi para casa, onde morava com a mãe), não volta pra prisão e fica isso por isso mesmo. Quer dizer, ninguém  vai atrás dele? Em que tipo de mundo nós vivemos? Ele constava como PROCURADO. E ninguém procurou por ele.

Acho que só em filme mesmo as coisas dão certo e o trem passa em cima do malvado, não do bonzinho.

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