segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Viridiana

Viridiana
Ano 1961
Direção: Luis Buñuel

Viridiana é jovem e está prestes a tornar-se freira. Sob ordens da Madre superiora, vai visitar seu tio, o último parente ainda vivo. Passa alguns dias em sua casa até que perceba que ele está tentando seduzi-la, pois ela o lembra de sua esposa. Logo que consegue sair da casa do tio, Veridiana recebe a notícia de que ele cometeu suicídio e então tem que voltar. Ela decide desistir da vida de freira e passa a abrigar moradores de rua nos arredores da mansão que pertencera ao tio, porém, os mendigos não se comportam como ela havia esperado, fazendo com que ela tenha que desistir de ajudá-los para então, cair em tentação...

Tudo parece muito bom na vida desta pobre mulher que tem um coração tão bom, exceto pelas pessoas a sua volta. E isso foi em 1961. Imagina hoje se a gente encontra uma pessoa tão boa, capaz de abrigar moradores de rua em sua própria casa. Imagina alguém desistir do luxo. De tentações. Difícil. Viridiana tenta, mas parece que as tentações a perseguem. Os pecadores estão por todo o canto.

Mas já que ela tentava ajudá-los, porque então não são capazes de respeitá-la? Porque o tio de Veridiana não a respeitou, quando esta decidiu ser freira, porque ele tinha que seduzi-la e magoá-la? As pessoas não podem mais ter pureza neste mundo. Estão todos condenados ao pecado?

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