sábado, 5 de maio de 2012

Marte Ataca!

Mars Attacks!
Ano: 1996
Direção: Tim Burton

Antes de ler o texto abaixo, advirto: ESTE TEXTO É SPOILER.

Bizarro! O que mais podemos dizer de “Marte Ataca!”? É um filme que agrega o humor, o patriotismo americano e acima de tudo alienígenas.
Os Estados Unidos recebem contato de alienígenas e ficam eufóricos com a possibilidade de uma “parceria cultural”. Após várias tentativas frustradas para que haja paz entre o ser humano e o marciano, além do Presidente da Nação americana ser morto, também há uma série de explosões patriotas.
Extraterrestre disfarçado de humano e Presidente
    Não há como não achar graça na esposa fútil do presidente, ou no amor de um nerd pela sua avó... Tudo isso acompanhado de um 3D sensacional dos marcianos e de suas naves espaciais, que nem quando posam na Terra, conseguimos acreditar na veracidade dos acontecimentos. E nem devemos mesmo, pois somente um filme de Tim Burton para ter uma solução tão cômica e tão criativa quanto exterminar os alienígenas com uma música country, que irrita os marcianos e faz com que o cérebro deles exploda, espalhando uma gosma verde.
    Imagino que hoje, a maioria das pessoas pensa num alienígena exatamente assim, com o cérebro enorme, e com “sangue verde”. Isso ficou para sempre. É um filme que marcou a vida da maioria que o assistiu. Não só por conter o exemplo de como pode ser um extraterrestre, mas também por abordar de forma irônica o comportamento das pessoas perante a uma oportunidade de aparecer ou se mostrar para o mundo – como faz o Presidente dos Estados Unidos no filme.
    Muita cor! Quanta cor neste filme, coisa que, ou os filmes de Tim Burton tem de sobra ou não tem nada, tornando tudo bem sombrio. Em Marte Ataca! a fotografia é super colorida, assim como a arte toda do longa é repleta de cores, o que faz o espectador viajar ainda mais na história louca.
  Este filme com certeza inspirou e inspira outras obras cinematográficas e, até que o ser humano consiga de fato estabelecer um contato com algum alienígena (se é que eles existem), vai continuar sendo referência de comportamento dos humanos e referência de imaginação para dar novas formas aos extraterrestres que supostamente habitam alguma galáxia! Recomendo!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Jailhouse Rock


Jailhouse Rock (traduzido como: "O Prisioneiro do Amor")
Ano: 1957
Direção: Richard Thorpe



    É complicado comentar sobre um filme, quando nos deparamos com um astro, do qual somos absolutamente fãs. Da música, da pessoa, da história. Mesmo assim, tentamos nos concentrar ao máximo para enxergar o filme e não o cantor, somente, que está lá.    
    Jailhouse Rock, no Brasil como “O Prisioneiro do Amor” - embora não ainda lançado aqui, já começa como uma história triste. E em mais da metade do filme, parece que a desgraça não abandona Vincent Everett, interpretado por Elvis Presley.    
    O longa, que foi o segundo da carreira do músico e também ator (Elvis atuou em mais de 30 filmes ao longo de sua carreira), abandona qualquer sutileza ao apresentar a história. Não tem a menor “enrolação” e em menos de cinco minutos em que nos concentramos, já temos toda a trama apresentada. E acredite, não sentimos falta de planos com qualquer passagem de tempo, panorâmicas sobre a cidade ou algo do gênero. É tudo bem direto, bem cortado e colocado.
Elvis Presley em Jailhouse Rock
    Vincent Everett é preso, pois agrediu um homem numa briga de bar. Logo, vai preso e conhece quem futuramente poderia ser seu amigo Hunk (Mickey Shaughnessy), mas que logo passa a perna no pobre coitado, quando Hunk percebe que Vincent é um bom cantor, tem uma ótima voz e poderia se dar muito bem no ramo da música (qualquer semelhança com a realidade de Elvis é mera coincidência).
    Mais de um ano se passa na prisão, até que Vincent consegue sua liberdade e então, conhece Peggy (Judy Tyler), por quem, visivelmente se apaixona à primeira vista. Após inúmeras tentativas frustradas de entrar para o mundo da música, com a ajuda de Peggy, resolvem do dia para a noite abrir uma produtora musical, para que Vincent consiga de uma vez ser lançado nas rádios afora.
    E assim a trama se desenvolve, sendo sempre bem direta. E nós, espectadores conseguimos entender a história super bem, é tudo bem amarrado e mesmo sem muitas cenas de transição de tempo, sabemos através da arte, que muda o figurino, da direção, que mostra no comportamento dos personagens o desenvolvimento do roteiro e da época em que Vincent está.
    É um ótimo filme – de um estilo completamente diferente do que vemos hoje. Fazendo uma comparação chula, podemos dizer que é como uma canção que não tem refrão. Nada se repete, todos os fatos são novos e imprescindíveis.